Safira (do arábico: ياقوت أزرق , safir, "pedra preciosa"[1]) é uma variedade da forma monocristalina de óxido de alumínio, (Al2O3), um mineral chamado coríndon. Pode ser encontrada na natureza sob a forma de gemas ou produzida de forma sintética para uma infinidade de aplicações.
Dureza 9,0. Densidade relativa 4,00. Índice de refração 1,762-1,770. Birrefringência 0,008. Uniaxial negativa. Dispersão 0,018. Pode mostrar fluorescência (forte nas gemas sintéticas). Como o rubi, a safira tem o rutilo como inclusão frequente (cristais longos, aciculares, formando ângulos de 60º), além de zircão (com halos pleocróicos, aparecendo como um ponto luminoso), espinélio (em cristais octaédricos, comuns nas safiras de Sri Lanka), mica, hematita, granada e outros minerais. As safiras de Sri Lanka e algumas sintéticas mostram asterismo e as procedentes da Caxemira apresentam uma névoa constituída de filamentos ou tubos vazios marrons muito claros. Costuma ocorrer em mármores, basaltos ricos em alumínio, pegmatitos e em lamprófiros.
Na lapidação, a safira deve ter a mesa perpendicular ao eixo principal. Se não for lapidada em cabuchão, deve ter formato retangular, oval ou retangular com cantos cortados.
Safiras e rubis de qualidade gemológica podem ser facilmente produzidos em laboratório, a baixo custo. As composições química e física são idênticas às das gemas naturais correspondentes.
A safira é passível de confusão com cordierita, berilo, tanzanita, espodumênio, cianita, topázio e outras gemas.