Com destruição de cédulas, 'novo cangaço' mira em joias de bancos e shoppings.

 

O acionamento de um mecanismo de destruição de cédulas ocorrido durante o mega-assalto de agosto de 2021 em Araçatuba (SP), que frustrou um roubo estimado em ao menos R$ 90 milhões em uma agência do Banco do Brasil, motivou quadrilhas a mirar o roubo de joias armazenadas em unidades da Caixa Econômica Federal e em estabelecimentos em shoppings.

Os criminosos buscam bens valiosos guardados em locais menos protegidos. Com isso, seria maior a chance de sucesso na empreitada, de acordo com investigadores envolvidos na apuração desses crimes ouvidos sob a condição de anonimato.

 

 

Um levantamento feito pelo site UOL apontou ao menos outros 12 roubos aos cofres com joias em agências da Caixa Econômica Federal no país nos últimos cinco anos —sete deles entre 2018 e 2019.

O último caso ocorreu na quarta-feira (29), quando assaltantes invadiram uma joalheria no Shopping Aricanduva, zona leste de São Paulo. Houve troca de tiros, mas ninguém se feriu.

No dia 4 de junho, seis homens armados assaltaram uma joalheria no Shopping Ibirapuera, zona sul de São Paulo. No dia 25 de junho, um segurança morreu ao trocar tiros com criminosos no shopping Village Mall, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. 

Especialistas acreditam que com o avanço tecnológico e o desaparecimento das cédulas, grupos criminosos começaram a buscar diferentes ações. Assim como o ataque a grandes joalherias e agências da Caixa Econômica Federal.

 

Fonte: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2022/07/02/novo-alvo-acoes-novo-cangaco.htm