O Brasil, que comandou a produção global em 1700 e início de 1800, permaneceu uma fonte contínua de diamantes por três séculos. Embora o país tenha representado menos de 1% da produção mundial em 2015, vários grandes diamantes famosos, bem como diamantes de cores extravagantes, se originaram lá. As fontes são principalmente aluviais, com diamantes transportados e depositados ao longo de uma infinidade de rios. Os diamantes são encontrados principalmente por garimpeiros independentes ( garimpeiros) em leitos de rios, em sedimentos inconsolidados e em conglomerados sedimentares compactados. Após um século de exploração das fontes primárias, alguns tubos de kimberlito economicamente viáveis ​​foram descobertos nos últimos anos, com uma ocorrência sendo desenvolvida para mineração. Este artigo traça a fascinante história dos diamantes do país antes de se concentrar no cenário geológico das ocorrências de diamantes, bem como nos desafios e perspectivas futuras para a produção. São apresentadas as localizações das jazidas secundárias, principalmente nos estados de Minas Gerais e Mato Grosso.

 

Insígnia das Três Ordens Militares,  parte da coleção de joias da coroa do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa. O emblema é composto por diamantes brasileiros, além de esmeraldas e rubi. Foto de Manuel Silveira Ramos, cortesia do Palácio Nacional da Ajuda.

 

INTRODUÇÃO

Embora o Brasil seja amplamente conhecido pela produção de gemas coloridas, muitas vezes não é reconhecido como uma fonte de diamantes (figura 1). No entanto, diamantes foram descobertos no início dos anos 1700 por garimpeiros em busca de ouro ao longo das margens do rio Jequitinhonha, perto da vila de Arraial do Tijuco (mais tarde denominada Diamantina), no estado de Minas Gerais (Calógeras, 1904; Leonardos, 1959; Barbosa, 1991; Cornejo e Bartorelli, 2010). Nos 150 anos seguintes, Minas Gerais foi o maior fornecedor mundial de gemas de diamantes. A partir do início da década de 1840, incomuns diamantes negros policristalinos (ou carbonados) também foram recuperados, principalmente no estado da Bahia (Karfunkel et al., 1994).

Como a África emergiu como a principal fonte de diamantes na década de 1870, a mineração brasileira diminuiu drasticamente em uma década, principalmente por causa do baixo teor dos depósitos aluviais. De acordo com as estatísticas do Processo de Kimberley, o Brasil produziu 31.825 quilates em 2015, embora esse número seja provavelmente uma estimativa baixa, considerando a falta de relatórios precisos. Apesar de sua baixa produção em relação a outras fontes, o Brasil produziu um número significativo de grandes diamantes brutos (Svisero, 1995; Hoover e Karfunkel, 2009; ). A explicação geológica para esta abundância de grandes cristais ainda não está clara. Diamantes coloridos altamente valorizados também são encontrados, incluindo amarelos e, ocasionalmente, verdes, rosas e vermelhos.

Na maioria dos países, os diamantes são geralmente recuperados de tubos primários de kimberlito de origem vulcânica. Os diamantes brasileiros, no entanto, ocorrem em depósitos secundários sobre grandes bacias hidrográficas ou formações rochosas sedimentares. Os diamantes são recuperados por garimpeiros artesanais chamados garimpeiros, usando ferramentas simples e operando individualmente ou em pequenos grupos. Os diamantes são encontrados como cristais soltos obtidos por garimpo ou dragagem nos rios, ou por lavagem e/ou quebra dos sedimentos que os contêm (figura 2). Corpos de kimberlitos foram encontrados no Brasil, mas apenas um na Bahia está sendo extraído. Apesar da extensa exploração, nenhum dos kimberlitos conhecidos parece explicar a abundância de diamantes aluviais no Brasil. A longa história da produção de diamantes no país, combinada com a ausência de fontes primárias óbvias, levou a várias teorias sobre a origem geológica destes diamantes (ver Chaves et al., 2001). Este artigo revisará a história dos diamantes no Brasil, as localizações e configurações geológicas dos principais depósitos de diamantes e os métodos de mineração usados ​​para recuperá-los.

 

Figura 2. Diamantes encontrados no rio Abaeté, em Minas Gerais,  um total de 77,82 quilates. Foto de Robert Weldon/GIA, cortesia de Giovani de Deus Borges.

 

Para abrir uma nova rota comercial para a Índia que não exigia a passagem pelo Mediterrâneo, o nobre português Pedro Álvares Cabral foi despachado no início de 1500 com uma frota de navios. Sua missão era chegar à Índia viajando para o sul ao redor da ponta da África. Em vez disso, sua frota desembarcou na costa do Brasil, que reivindicou para Portugal em 22 de abril daquele ano. As viagens de Amerigo Vespucci, o navegador florentino que deu nome ao continente, ocorreram na mesma época. Enquanto navegava para o sul ao longo da costa brasileira, Vespucci percebeu que o continente era muito maior do que se pensava anteriormente. Essas expedições foram as primeiras a trazer de volta para Portugal remessas de pau brasil(pau-brasil), uma árvore procurada não só pela madeira, mas também pelo desejável corante vermelho (Reid, 2014). Nos dois séculos seguintes, mais aventureiros europeus chegaram à América do Sul, a maioria em busca de riquezas na forma de ouro, prata e esmeraldas.

Entre 1534 e 1536, D. João III de Portugal dividiu as regiões costeiras do Brasil em 15 colônias de capitania para estimular o desenvolvimento; essas áreas foram dadas a nobres portugueses para administrar e explorar. Em poucos anos, a maioria dessas capitanias faliu por uma série de razões. Com esse revés e também com a presença de navios franceses ao longo da costa, a coroa portuguesa decidiu transformar o Brasil em uma empresa real em 1549. Vários sucessivos governadores-gerais foram nomeados para administrar a colônia, que foi dividida em 1621 nos estados de Maranhão (ao norte) e Brasil (ao sul).

A exploração do vasto interior do Brasil foi deixada para aventureiros portugueses, conhecidos como bandeirantes(porta-bandeiras), que reclamavam territórios para Portugal e para a Igreja Católica. Enquanto as conquistas espanholas no Novo Mundo encontraram resistência de impérios poderosos - os astecas no México e os incas no Peru - os portugueses se depararam com numerosas pequenas tribos nativas e um interior ameaçador.

A exploração e a conquista dos dois lados do meridiano de Tordesilhas viriam a reescrever os textos gemológicos da época. Por exemplo, a exploração espanhola de esmeraldas no território de Nova Granada (atual Colômbia) mudaria enormemente a compreensão e apreciação da gema pelo mundo, particularmente na Europa (Weldon e Jonathan, 2013). O Brasil emergiria como uma importante fonte de dezenas de espécies de gemas coloridas. Também se tornaria, por um período, a fonte mais prolífica de diamantes do mundo (Cornejo e Bartorelli, 2010).

EXPLORADORES PORTUGUESES

Grande parte da exploração e colonização do Brasil foi realizada pelos bandeirantes. As bandeiras , financiadas pela coroa e pela Igreja Católica, eram grandes expedições quase militares compostas por centenas de homens livres e escravos que se aventuravam no interior, capturando e escravizando grupos indígenas que encontravam (de Galvão Bueno, 1922). Junto com um padre jesuíta, o explorador Francisco Bruzo Espinoza montou a primeira bandeira em 1554, em busca de esmeraldas. Foi uma expedição de curta duração e infrutífera. As expedições sucessivas também falharam, embora em 1572 Sebastião Fernandes Tourinho tenha encontrado gemas verdes e azuis (provavelmente turmalina) ao longo dos afluentes dos rios Jequitinhonha e Doce, no que hoje é Minas Gerais. O sucesso das descobertas de Tourinho atraiu mais aventureiros (Draper, 1950a).

Em 1695, no Rio das Velhas, Manuel Borba Gato finalmente descobriu ouro, desencadeando uma corrida que levaria ao povoamento de Vila Rica (depois Ouro Preto) em 1698 (figura 3). A cidade desempenhou um papel importante na história do Brasil nos dois séculos seguintes como capital de Minas Gerais de 1720 a 1897 (Dodge, 1922). Assentamentos em Mariana, São Bento, Serro Frio e Arraial do Tijuco logo seguiram as descobertas de ouro nessas áreas de Minas Gerais, e dezenas de outras surgiram no interior do Brasil. O sistema viário norte-sul de Minas Gerais, conhecido como Estrada Real ou “rodovia real”, iniciado em 1697, foi construído para promover o comércio, o desenvolvimento econômico e a comunicação. Minerais, madeira e outros recursos naturais eram transportados ao longo da estrada do interior para o litoral para embarque para Lisboa (figura 5). Bens manufaturados de Portugal também foram transportados para o interior. A estrada era estritamente regulamentada pela coroa para impedir o contrabando e a movimentação não autorizada de mercadorias. Era também a única rota oficial para viajar para o interior (Cheney, 2005).

 

Figura 3. Ouro Preto, outrora o assentamento de Vila Rica em Minas Gerais, foi o local da primeira descoberta significativa de ouro no Brasil, em 1695. Isso atraiu exploradores e caçadores de fortunas ao Brasil. Nos três séculos seguintes, diamantes e outras pedras preciosas foram encontrados em toda a região. Foto de Robert Weldon/GIA.

 

Como a população do Brasil cresceu com a colonização europeia, fazendas maiores foram necessárias para cultivar e as tribos indígenas foram usadas como fonte de trabalho escravo. Escravos também foram importados das colônias africanas de Portugal para trabalhar nas fazendas. A conjugação da mão-de-obra escrava com a imensa riqueza mineira e madeireira da colónia proporcionou a Portugal importações únicas para o mercado europeu (Reid, 2014).

PRIMEIROS RELATÓRIOS SOBRE DIAMANTES BRASILEIROS

As primeiras indicações do potencial de diamantes do Brasil eram esporádicas, mas há evidências de que cristais foram encontrados na Bahia um século após a descoberta do Novo Mundo por Colombo. Numa das primeiras descrições, o historiador Pero de Magalhães Gândavo (1576) mencionou a existência de “certas minas de pedras brancas como os diamantes”. Em outro relato, Gabriel Soares de Sousa (1587) observou que finos cristais de oito lados - possivelmente diamantes - foram encontrados durante os meses secos de inverno ao longo de certos rios.

 

A cidade de Lençóis na região da Chapada Diamantina da Bahia tem sido uma importante fonte de diamantes e carbonado. Garimpeiros encontraram diamantes em conglomerados (esquerda) ou no fundo de buracos de água formados no leito do rio. O espécime conglomerado à direita, chamado de “Madonna” por causa de sua forma, contém um pequeno diamante. Fotos de Robert Weldon/GIA; amostra do conglomerado cedida pela Gar Mineração.



O aventureiro inglês Anthony Knivet, que foi capturado e depois escapou durante um ataque aos assentamentos portugueses no sul do Brasil liderado pelo corsário inglês Thomas Cavendish, descreveu ter visto o que acreditava serem cristais de diamante enquanto vivia entre os nativos no final da década de 1590 (Lessa de Sá , 2015). Este teria sido outro dos primeiros relatos de diamantes brasileiros, embora nenhum detalhe tenha sido fornecido e os cristais pudessem ser outras gemas, como o quartzo.

Em 1695, foi descoberto ouro na região montanhosa próxima a Ouro Preto (Southey, 1819), e na década seguinte milhares de garimpeiros migraram do litoral para o interior em busca do metal precioso (Machado e Figueirôa, 2001). Perto da vila de Arraial do Tijuco, no norte de Minas Gerais, cristais transparentes de brilho incomum continuavam aparecendo nos cascalhos do rio no início do século XVIII. Em alguns casos, os mineiros os desconsideraram. Dos Santos (1868) lembrou que os homens às vezes usavam esses cristais como pequenos marcadores em jogos de cartas. Um relato semelhante diz que em 1721 um garimpeiro conseguiu vários desses marcadores, que mais tarde foram reconhecidos como diamantes por alguém que viajou pela região de Golconda, na Índia (Oakenfull, 1919; ver também Cornejo e Bartorelli, 2010).

A descoberta de diamantes brasileiros é corroborada pelo relato do explorador holandês Jacob Roggeven (ou Roggewein). Conforme relatado em Kerr (1824), os três navios de Roggeven ancoraram na costa perto de São Paulo por um curto período em novembro de 1721 antes de retomar sua viagem para o Oceano Pacífico. Vários tripulantes desertaram para ir para a área de mineração de diamantes.

Pouco antes da chegada de Roggewein, os portugueses haviam descoberto uma mina de diamantes não muito longe de São Sebastião [povoado litorâneo perto de São Paulo], da qual ainda não tinham posse total, mas planejavam uma expedição contra os índios. , para se tornarem donos únicos de tão valioso prêmio; e com essa visão eles convidaram os holandeses a se juntarem a eles, prometendo-lhes uma parte das riquezas em caso de sucesso. Por esses meios, nove de nossos soldados foram tentados a desertar. Não sei o sucesso desta expedição; mas é provável que tenha conseguido, pois desde então grandes quantidades de diamantes foram importadas do Brasil para a Europa. Dizem que eles são encontrados no topo das montanhas, entre uma peculiar terra vermelha contendo uma grande quantidade de ouro; e, sendo levado pelas grandes chuvas e torrentes para os vales,

Eventualmente, relatos de diamantes em Minas Gerais começaram a chegar à Europa. Relatos do governador colonial chegaram ao conhecimento de D. João V e da Igreja Católica em Portugal, sendo a descoberta anunciada oficialmente em 1729 (Ball, 1929). Como a influência econômica de Lisboa na Europa havia diminuído um pouco, esta foi uma notícia bem-vinda. Em Minas Gerais, houve uma corrida de diamantes nos muitos rios e córregos ao redor do Arraial do Tijuco. Portugal moveu-se agressivamente para controlar a área, restringindo a mineração de ouro e diamantes e impondo altos impostos. Apesar dos esforços da coroa, a mineração clandestina e o contrabando de diamantes aumentaram. Draper (1950b) observou:

Os diamantes desempenharam um papel proeminente na formação do destino de Portugal. A riqueza derivada dos seus diamantes não só ajudou a colocar aquele país no apogeu da sua glória como contribuiu, numa fase posterior, para a sua libertação da ocupação francesa ao pagar parte da indemnização exigida pela França durante as guerras napoleónicas (1807-1814 ).

A ocorrência de diamantes aluviais no entorno do Arraial do Tijuco foi relatada na literatura científica por Castro Sarmento (1731). Com o tempo, Arraial do Tijuco tornou-se a cidade de Diamantina (figura 5), o centro comercial de diamantes durante o mandato do Brasil como o maior exportador mundial. Dragar, redirecionar e minerar adequadamente os rios ao redor de Diamantina exigia trabalho braçal árduo. Essa necessidade coincidiu com o crescimento do negócio da cana-de-açúcar no nordeste do Brasil, e escravos foram importados da atual Angola, Congo e Moçambique para atender às necessidades de ambas as indústrias. Assim como Ouro Preto, Diamantina tornou-se uma cidade rica e pitoresca nos séculos XVIII e XIX.

Figura 5. A vila de Arraial do Tijuco em Minas Gerais tornou-se famosa pelas primeiras descobertas de diamantes aluviais do Brasil no início do século XVIII. À medida que o assentamento se transformou em uma cidade colonial, passou a ser conhecida como Diamantina. Foto de Robert Weldon/GIA.

 

Oakenfull (1919) relatou que entre 1732 e 1771, “pelo menos 1.666.500 quilates de diamantes foram exportados para a Europa”. Esse valor representa uma média de cerca de 42.000 quilates por ano. Embora minúsculo para os padrões de hoje, ele colocou o Brasil como o maior produtor mundial de diamantes na época, eclipsando a região indiana de Golconda. O excesso de diamantes brasileiros despejados na Europa causou por um tempo uma queda acentuada nos preços. Consequentemente, houve esforços para proteger o valor dos diamantes indianos no mercado depreciando a qualidade dos diamantes brasileiros (Cassedanne, 1989). O excesso de oferta terminou em 1739, quando Portugal interveio para monopolizar as minas brasileiras, mas a essa altura as minas da Golconda haviam parado de produzir. Um acordo com financiadores em Amsterdã garantiu um fornecimento constante de bruto brasileiro para os lapidadores de diamantes da cidade. E, apesar da supervisão portuguesa, os diamantes brasileiros contrabandeados também chegaram a Londres, outro importante centro de diamantes brutos e produção de joias (Hofmeester, 2013a). Para saber mais sobre os primeiros estilos de lapidação dos diamantes brasileiros.

 

CAIXA A: A EVOLUÇÃO DO ANTIGO CORTE DE MINA

A demanda por diamantes e a experimentação com estilos de lapidação se encaixaram com as descobertas brasileiras de diamantes no século XVIII. Essa convergência de marketing e fabricação levou ao rápido crescimento da mineração de diamantes no Brasil. Como os diamantes repentinamente se tornaram disponíveis para um público maior, os lapidadores em Amsterdã e Londres embarcaram em um novo estilo de lapidação que se tornou o precursor do moderno lapidação brilhante.

Demanda

A historiadora de joias Marcia Pointon (1999) escreveu que, no final dos anos 1600, o adorno com diamantes era um dos “critérios publicamente reconhecidos para medir o sucesso social…” gosto, a demanda do próprio rei era extremamente significativa ... em 1669, Louis comprou um valor sem precedentes de 1,5 milhão de libras em diamantes (cerca de US $ 21,45 milhões), incluindo 900.000 libras do comerciante de joias Jean-Baptiste Tavernier; todos, é claro, eram diamantes indianos” (McCabe, 2008). Em 1691, um inventário da coleção do rei mostrou que ela era composta quase exclusivamente por diamantes lapidados no estilo brilhante (Tillander, 1995). Em 1715, pouco antes de sua morte, o rei exibiu uma coleção de diamantes lapidados no valor de 12 milhões de libras,

Comércio global

Enquanto os diamantes brutos da Índia eram esporádicos no início de 1700, as novas descobertas no Brasil estimularam a rede global de comércio de diamantes (Inveness, 2014). Dentro do país, a coroa portuguesa autorizou “exploradores”, que supervisionavam mineradores individuais, a explorar as jazidas em Minas Gerais. Por sua vez, estes indivíduos pagavam ao tesouro português um imposto por cada mineiro ao seu serviço (Hofmeester, 2013b). O arranjo funcionou bem. A oferta de diamantes aumentou cinco vezes na Europa, seguida por uma queda de 50% nos preços (Lenzen, 1970; Yogev, 1978). A produção brasileira desencadeou uma reestruturação da cadeia global de fornecimento de diamantes, já que os preços mais baixos serviram apenas para aumentar a demanda. Mais pessoas poderiam pagar por eles, alimentando assim uma exploração contínua dentro do país. Além disso,

Estilos de Corte. O aumento da oferta de diamantes brutos também permitiu a experimentação de estilos de lapidação pelos lapidadores franceses. O corte brilhante, introduzido por volta de 1660-1670 na França, também foi associado a Londres em meados do século XVIII (Tillander, 1995).

 

lustrações dos arranjos de lapidação de diamantes conhecidos na França em meados do século XVIII. Estes foram compilados por Denis Diderot, editor-chefe de 1745 a 1772 da Encyclopédie de 28 volumes, ou Dictionnaire Raisonné des Sciences, des Arts et des Métiers , uma das principais obras do Iluminismo.

 

Fonte: www.gia.edu/gems-gemology/spring-2017-brazilian-diamonds